domingo, 4 de abril de 2010

Sou imortal até que cumpra o meu trabalho

O Livro “Coletânea de Ilustrações” de Natanael de Barros Almeida, Edições Vida Nova, página 140, conta que “Numa de suas peregrinações pelos sertões africanos, o grande Livingstone viu-se, derrepente, abandonado por seu companheiros de viagem. Perguntaram-lhe se tinha medo, ao que ele respondeu: “Sou imortal até que cumpra o meu trabalho”.

Estou contando esta história lembrando de um episódio que aconteceu comigo assim que meu pai faleceu.

Para complementar a renda, minha mãe e minha irmã costumavam lavar roupas de outras famílias. Eu e mais 2 irmãos nos revezávamos na tarefa de levar e trazer as roupas. A tarefa ingrata para nós não era levar as roupas lavadas e passadas para o seu destino, era trazer a trouxa de roupa suja na cabeça. Além do peso, tinha o constrangimento. Mas fazer o que? Trabalhar é preciso!

Num determinado dia chuvoso, vinha eu trazendo uma trouxa na cabeça, descendo a Rua São João, Monte Cristo.

A rua não era calçada e estava cheia de lama. Eu me desviava como podia.

Derrepente veio um caminhão, graça a Deus, devagar, e, ao tentar me afastar assustado, desequilibrei e caí debaixo do caminhão, entre as roda da frente e a roda de trás.

Mesmo naquela lama, o motorista conseguiu frear e, antes que o caminhão deslizasse e o pior acontecesse, eu conseguir sair ileso. Sujo, mas vivo e ileso. Glória a Deus!

Não era a minha hora! Deus ainda tinha algo para fazer em minha vida e através de minha vida.

Em cada livramento que tive e tenho, vi e vejo a bondosa mão de Deus, meu Pai querido, me guardando e me sustentando dia após dia. Glória Jesus!

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