segunda-feira, 5 de abril de 2010

ARREBATAMENTO EM ESPÍRITO

Tinha aproximadamente 12 anos de idade e abriu uma Congregação da Igreja Assembléia de Deus perto de minha casa.

Todo o dia que não tinha culto em minha Igreja lá estava eu, ajudando meu amigo a tocar violão.

Gostava muito porque lá, a princípio, tinha irmãos sérios que buscavam a Deus com sinceridade. Ali aprendi a jejuar, a buscar o batismo com Espírito Santo.

Com o tempo, não sei o que aconteceu, apareceu o pastor que ia lá de vez em quando. Segundo, alguns ele era da Sede.

Comecei a jejuar, fazer propósito com Deus, buscar o Batismo no Espírito Santo. Tive até vontade de passar a freqüentar aquela Igreja.

Conversei com meu pai e ele me pediu cautela.

Num culto de oração, depois de jejuar aquele dia, como já era hábito, cheguei e me ajoelhei no banco para um período de oração.

Foi uma experiência tremenda e assustadora ao mesmo tempo:

- Quando comecei a orar, senti meu espírito sair do meu corpo e em espírito comecei a andar numa estrada. Derrepente cheguei no portão de um casarão muito bonito. Porém, o portão estava trancado e em cada coluna do portão havia um demônio.

- Eu me assustei e disse: Que é isso meu Deus?

Depois daquela visão, arrebatamento de espírito, sosseguei meu espírito em minha Igreja e lá continuei a servir e buscar a Deus.

Dois meses se passaram e num dia de domingo descobriram na sede daquela Igreja que o pastor era um impostor, foi a maior confusão em pleno culto e a tal sede foi fechada, assim como acabou a congregação que tinha próximo a minha casa.

Os irmãos fiéis daquela congregação procuraram outras Igrejas e ficaram firmes, graças a Deus.

ESTA EXPERIÊNCIA MARCOU A MINHA VIDA:

Aprendi que Deus não deixa envergonhado aqueles que O buscam de todo coração.

APRENDENDO A IDENTIFICAR A VOZ DE DEUS

Cheguei com um ano de idade no Bairro Jardim América. Minha mãe tinha uma vizinha que sempre estava lá em casa e conversava e ajudava minha mãe. Seu nome era Margarida.

O tempo passou, eu já estava casado.

Eu era um dos líderes da Igreja Metodista em Jardim América, além de tocar violão, guitarra e contra-baixo na Igreja.

Depois do culto de domingo eu gostava, e confesso que gosto, de ver os gols das partidas de futebol pela televisão.

Naquele domingo, a Margarida tinha falecido e iria ser sepultada na segunda-feira.

Ao término do culto, assistindo os gols da rodada, beliscando uns petiscos, derrepente, ouvi uma voz dizendo: O QUE VOCÊ VAI FALAR NO ENTERRO AMANHÃ?

Levei um susto, mas desconsiderei a voz.

No dia seguinte, esquecido da voz, na condição de empregado de um Escritório de Contabilidade, fui para o trabalho.

Minha esposa, que ia ao sepultamento nos representar, passou pelo escritório e insistiu para que fôssemos juntos.

Pedi autorização ao meu patrão, Dr. Geraldo de Souza Sá, hoje falecido, e ele autorizou rapidamente, pois havia muito serviço naquele dia.

Quando chegamos, cumprimentamos a todos, olhei a D. Margarida no caixão e fui para fora.

Passado uns minutos, disse para minha esposa: - Tenho de voltar.

Ela me disse: - Vamos dar uma última olhada e depois eu volto com você...

Quando íamos nos dirigindo par dentro, algo aconteceu.

A sobrinha da cunhada da D. Margarida se aproximou de nós e me disse:

- NÃO TEM NINGUEM PRÁ FALAR NADA... TRÁS UMA PALAVRA E ORA POR NÓS...

Confesso que gelei na hora! Mas lembrei da voz, reconheci que era a voz de Deus, e obedientemente me dirigi aos presentes, pela primeira vez num ofício fúnebre, Ministrei uma palavra de esperança, consolo e salvação as presentes e pude orar naquele momento tão difícil para os familiares.

Desde então, tenho procurado estar atento a voz de Deus, como ovelha que conhece a voz de seu Pastor.

domingo, 4 de abril de 2010

Sou imortal até que cumpra o meu trabalho

O Livro “Coletânea de Ilustrações” de Natanael de Barros Almeida, Edições Vida Nova, página 140, conta que “Numa de suas peregrinações pelos sertões africanos, o grande Livingstone viu-se, derrepente, abandonado por seu companheiros de viagem. Perguntaram-lhe se tinha medo, ao que ele respondeu: “Sou imortal até que cumpra o meu trabalho”.

Estou contando esta história lembrando de um episódio que aconteceu comigo assim que meu pai faleceu.

Para complementar a renda, minha mãe e minha irmã costumavam lavar roupas de outras famílias. Eu e mais 2 irmãos nos revezávamos na tarefa de levar e trazer as roupas. A tarefa ingrata para nós não era levar as roupas lavadas e passadas para o seu destino, era trazer a trouxa de roupa suja na cabeça. Além do peso, tinha o constrangimento. Mas fazer o que? Trabalhar é preciso!

Num determinado dia chuvoso, vinha eu trazendo uma trouxa na cabeça, descendo a Rua São João, Monte Cristo.

A rua não era calçada e estava cheia de lama. Eu me desviava como podia.

Derrepente veio um caminhão, graça a Deus, devagar, e, ao tentar me afastar assustado, desequilibrei e caí debaixo do caminhão, entre as roda da frente e a roda de trás.

Mesmo naquela lama, o motorista conseguiu frear e, antes que o caminhão deslizasse e o pior acontecesse, eu conseguir sair ileso. Sujo, mas vivo e ileso. Glória a Deus!

Não era a minha hora! Deus ainda tinha algo para fazer em minha vida e através de minha vida.

Em cada livramento que tive e tenho, vi e vejo a bondosa mão de Deus, meu Pai querido, me guardando e me sustentando dia após dia. Glória Jesus!

sábado, 3 de abril de 2010

MORTE DO PAI - ADOTADO POR DEUS

Domingo - Dia 17 de outubro de 1976. Um dia marcante!

No dia anterior, eu e meu querido pai, percorremos várias ruas e casas pregando a palavra de Deus, visitando e orando.

Ao final ele dizia: Semana que vem voltamos...

No dia seguinte, Ele, em minha companhia e de meu irmão Érico, foi trabalhar num depósito do DNER entre Barra Mansa e Resende.

Este depósito ficava do lado da Rodovia Presidente Dutra e próximo ao Rio Paraíba do Sul.

Entre o Rio Paraíba e a Rodovia Presidente Dutra havia uma linha férrea.

Ao chegar lá, às 17:00 Hs, enquanto ele ajeitava as coisas, eu e meu irmão fomos pescar no leito do Rio Paraíba.

Às 17:35 Hs ouvimos um assovio nos chamando para jantar. Ao olharmos para o nosso pai sobre a linha, vimos que vinha, apontando numa curva, um trem em direção ao meu pai.

Lembro-me de ter abaixado para pegar o meu primeiro peixe para mostrar para o meu pai, quando ouvi o grito de meu irmão: O TREM PEGOU O PAI....

Corremos desesperados. E quando chegamos perto, lá estava meu pai no chão, cabeça sobre uma placa de concreto, sem vida...

O trem parou e o maquinista acionou o posto da Polícia Rodoviária, que nos levou até a Igreja Metodista em Boa Sorte, onde o culto já estava na metade.

Fui levado para a casa da Zeladora da Igreja, com a roupa ainda suja com o sangue do meu pai, lá, nos meus 13 anos de idade, vi uma Bíblia e pedi a Deus: - DEUS FALA COMIGO, POR FAVOR?

Abri a Bíblia e lá estava escrito: EU SEREI O VOSSO PAI ...

Perdi o pai terreno e fui imediatamente adotado pelo Pai Celeste. Deus é fiel!

Deus tem me ajudado e sustentado até o presente momento. E sei que será assim até a eternidade!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O VALOR DA PALAVRA PROFÉTICA DE UM PAI

Após a conversão de meu pais, fui incentivado para estudar a Bíblia e decorar versículos bíblicos e a cantar hinos em dupla com meu irmão.

Éramos o orgulho de meu pai.

Tio Mário sempre estava lá em casa discipulando meu pai e consolidando os ensinos bíblicos.

Quando ele chegava, geralmente meu irmão e eu éramos chamados para cantar um hino e depois meu pai dizia: Recita uns versículos para o seu tio ouvir.

E lá ia eu, recitar os quase 100 versículos que eu já sabia.

Meu tio ouvia tudo pacientemente. Era um grande homem de Deus!

No final, meu pai sempre dizia: "Meu filho vai ser Pastor".

Deus é tremendo!

Hoje sou pastor, chamado por Deus.

E posso dizer a todos os pais: Profetizem bençãos sobre a vida de seus filhos.

Deus é fiel para cumprir.

Com carinho

Pr. Ednaldo Breves

quinta-feira, 1 de abril de 2010

CONVERSÃO














Desde criança acompanhei meus pais na Igreja Católica do Bairro Jardim América em Barra Mansa, RJ, onde fiz a primeira comunhão.

Meu pai era um dos fiéis que ajudava os líderes da Igreja.

Me recordo como hoje, que meu pai tinha uma grande vontade de montar entre seus filhos (7 meninos e 2 meninas) uma dupla para cantar músicas sertanejas.

Depois de alguns experimentos como meus irmãos mais velhos, meu pai resolveu investir em meu irmão Érico e em mim (Ednaldo).

Violões foram comprados e começaram os ensaios.

Chegamos até a cantar em emissoras de rádio AM.

Num dia do ano de 1973, meu pai acordou diferente e nos ensinou uma música diferente:

A música era assim:

EU TENHO UM AMIGO QUE ME AMA, ME AMA, ME AMA,
EU TENHO UM AMIGO QUE ME AMA, SEU NOME É JESUS

JESUS, JESUS, SEU NOME É JESUS!
JESUS, JESUS, SEU NOME É JESUS!

EU TENHO UM AMIGO QUE ME GUIA...

EU TENHO UM AMIGO QUE ME GUARDA...

Ensaiamos e, à noite, fomos cantar num culto no Loteamento São Luiz, na Casa dos Irmãos Antônio e Sônia Real.

Depois fomos cantar na Igreja Metodista em Boa Sorte, igreja do primo de meu pai, MÁRIO NUNES.

Lá fomos batizados, Meu pai, minha mãe, meu irmão e eu, num só dia...

Mas, tarde fiquei sabendo o por que do culto na casa do irmão Antônio Real. Na realidade o irmão Antônio e esposa, eram membros da Igreja Metodista em Boa Sorte.

Meu (primo) Tio Mário há muito tempo vinha pregando o evangelho ao meu pai. Eles trabalhavam juntos.

Na noite anterior ao culto do na casa do irmão Antônio Real, meu pai teve um sonho, onde um anjo lhe apareceu e começou a conversar com ele e tocou numa cicatriz que ele tinha, fruto de uma punhalada em uma briga em sua mocidade.

Em sonho, meu pai pergunta ao anjo: O QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA?

O Anjo lhe respondeu: VÁ PARA IGREJA DO MÁRIO NUNES.

Estava explicado o porque daquela mudança tão profunda na vida de meu pai, que acabou por influenciar toda nossa família.

Deus seja louvado pela vida de meu querido pai, Eduardo Breves e minha querida mãe, Nair Guedes Breves, que hoje já descansam no Senhor.